sexta-feira, 26 de junho de 2009

O VENDEDOR DE SONHOS E A REVOLUÇÃO DOS ANÔNIMOS

Título: O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos
Autor: Augusto Cury
Editora: Academia de Inteligência
Edição: 2009


"Há momentos em que estamos sós, profundamente sós, no meio da multidão. Nesses momentos, não espere nem exija nada de ninguém. Só você não pode se abandonar." (pg 263)

De qualquer coisa que poderia escrever deste livro, essa passagem diz tudo.

Revolução de anônimos - é estar só, lutando contra a maré, lutando contra o que acreditam, defendendo o que acredita, mas sempre só. Ainda que outros estejam ao seu lado, dentro de você, ninguém está.

Dentro de você, só você mesmo, com seus pensamentos, sentimentos, questionamentos, caminhos...

Por onde ir?
Para onde olhar?
O que fazer?
Continuar? Mudar?

Ninguém poderá dar a resposta, quando só você vai trilhar e ser responsável pelo trajeto e destino.

Ainda que seja muito difícil, a busca valerá a pena?
Se não houver resultado, a frustração ocorrerá?


Fiquei pensando em algumas coisas, principalmente quando cheguei nesta parte do livro... É difícil olharmos pra dentro e nos vermos sendo os únicos responsáveis pelo que queremos. É também difícil olharmos pra fora e enxergarmos que há tantas pessoas, mas ninguém está contigo.

Mas afinal, a vida é assim. Não há culpa nos outros... Como não há culpa em si... A "culpa" (se é que ela existe, neste caso) é de um modo de vida em que a sociedade global está inserida, está vivendo, está deixando-se levar...

Mudar, realmente, deveria ser o foco... Mas então... Quem está focado nisso...

Realmente, só os anônimos...

"Os grandes homens também choram, e quando desabam vertem lágrimas inconsoláveis..." (pg 318)

Boa leitura!

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