sábado, 4 de outubro de 2008

QUANDO NIETZSCHE CHOROU


Título: Quando Nietzsche chorou
Autor: Irvin D. Yalom
Tradução: Ivo Korytowski
Editora: Ediouro
Edição: 2005

Esse livro me fez pensar em como nossa mísera existência é também unicamente preciosa para tantos. A dualidade que existe dentro de nós, o querer e ao atingir, não querer mais; ou o lutar tanto para alcançar algo e quando o tem, ao invés de desfrutar, apenas buscar algo para correr atrás novamente; o caminho, e não o fim...

Dedicamos tão pouco tempo para pensar no que pensamos, sentimos, fazemos e no porquê de tudo isso... Apenas nos deixamos levar pelo que a sociedade já nos impôs, não agressivamente, mas inconscientemente, ameaçadoramente, afinal, se você não for igual a todo mundo, o que você será???

Ah, bom seria se realmente soubéssemos parar diante desta pergunta e, simplesmente, responder: "Serei apenas eu!"

Somos únicos, com nossos pensamentos, sentimentos, nossas ações, nosso jeito de ser, nossas limitações, nossas habilidades... Não há ninguém no mundo que saiba fazer as mesmas coisas que você, do mesmo jeito, com as mesmas habilidades e os mesmos defeitos...

Nietzsche queria tanto que soubessem, e aceitassem, como ele era... Queria apenas que alguém o respeitasse por ser assim, por pensar assim, e, claro, quando o Dr. Breuer veio em seu socorro, um pôde completar o outro em suas necessidades. Ainda que não as conhecessem...

É interessante pensar que, mesmo que não saibamos como, cada um que cruza o seu caminho têm algo a ensiná-lo. Você pode aprender ou não, mas passado o tempo dado a essa função, essa pessoa sairá de seu caminho. Pode durar um esbarrão, um dia, uns meses, alguns anos, muitos anos, uma vida, não importa... Quando acabar o tempo (que só a Deus pertence!) essa pessoa sairá de seu caminho e aí... eis as dores que surgem... Por não ter aproveitado o que podia aprender ou por ter que aprender, sem a pessoa, o que ela mesma teria ensinado, sem doer...
É o famoso: "aprendemos pelo amor ou pela dor"...

Tenha certeza, se você ler esse livro, entenderá que só não aprende o que está em nossos narizes, quem realmente, não quer...

Boa leitura!

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